Higiene da boca

Todos devem ter cuidado com a boca e com os dentes. A falta de higiene bucal pode levar a criatura às enfermidades mais graves: câncer, tuberculose, crupe, afonia, asfixia e ao incômodo e perturbável mau hálito.
Os alimentos devem ser sãos, variados e bem triturados pelos dentes, visto ser pela boca que começa a digestão.
Comer devagar, e não beber água ou outro qualquer líquido às refeições.
Beber de manhã, depois da higiene bucal, um copo de água serenada. À noite, outro, uma hora antes de se deitar ou uma chávena de chá de caroba, ou de gervão, carrapicho, chá mineiro, ou outros, que sejam diuréticos ou depurativos.
Após as refeições, lavar a boca e, se possível, escovar os dentes, mas de manhã é a noite, invariavelmente, é preciso escovar os dentes, fazendo, uso de pasta dentifrícia de boa qualidade e usar qualquer dentifrício, a fim de poder combater os efeitos deixados pelos detritos alimentares, localizados entre os dentes, onde a escova não chegue, mas usando a linha apropriada, em vez do palito, far-se-á bem a limpeza que se completará com o dentifrício.
É triste observar-se, pelo interior afora, jovens já de dentaduras postiças.
A água descalcificada e a fermentação produzida pelos detritos na boca, bem como as más digestões, etc., originam cáries e amolecimento dos dentes.
E, além disso, há o terrível mal produzido pela sífilis, que origina a piorréia, quistos, gengivites, etc.
É preciso, pois, muito cuidado com a boca.
É pela boca que a maioria dos seres se deforma ou intoxica. Portanto, boca cuidada, saúde eternizada.
Não se vá para a mesa, sem haver lavado antes as mãos.
Saia-se da mesa e vá-se lavar a boca.
Não se saia da mesa mal alimentado, mas também nunca empanturrado. Comer a toda hora é desgoverno e falta de educação.
Entre as refeições, beber apenas água, laranjada, limonada, qualquer refresco, mate ou leite ou comer frutas ao natural, mas nunca alimentos de panela ou doces quaisquer, porque iriam perturbar a digestão do almoço e ocasionar dores de cabeça, mau humor, dilatação do estômago, prisão de ventre, etc.
Vivamos com inteligência, comendo para viver fisicamente, mas não viver para comer, suicidando-se lentamente pelas intoxicações.